terça-feira, dezembro 18, 2018

Livre adaptação da poesia de Agnes Ignácio (09/11/2018) Maíra Mendes Te perdôo Sei que não me pede perdão à toa, mas é o que temos pra Hoje Ouço teu pedido olhando pros teus dedos miúdos capazes de fazer tanta coisa que tenho aprendido a valorizar que tem insistido em se gravar no meu corpo nesta existência pra que os olhos enxerguem quando se revirarem até que o buraco se cubra e eu me esqueça como contar um dois três quatro e passe a respirar poeira poeira de estrela me dá a mão Afinal você sempre me diz que não tem nada maior do que eu quando estou com você aqui importância incomparável emergência te amo como quem acende uma vela no espaço te amo desde a dificuldade de se acender uma vela no espaço na dimensão infinita de um universo sem esquecimentos aqui, cheia de sons canto teus nomes e sobrenome

Nenhum comentário:

Postar um comentário