MORCEGO
Mórbido e sagaz morcego peludo
Sugou o meu último suspiro de alegria
Deixou sua marca como alegoria
Cálido e calado promoveu o absurdo
Voou e fugiu mas deixou o seu rastro
E agora para repor o meu sangue, pasto
Cravou no meu âmago os seus dentes
Deixou-me demente, estirada, doente
Verteu no meu ventre o seu perfume
Iluminando o meu quarto, olhos de vagalume
Astuto animal malicioso
Dançou com suas asas sobre mim
Entorpeceu minha mente com seu cheiro
Iludiu o meu corpo com seu beijo
Dominou minha vida com seu jeito
E agora, mesmo louca de desejo
Procuro sanar o mal já feito
São Paulo, 2001
sábado, janeiro 31, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Doces Desejos
Você em minha cama esteve
E agora não consigo mais dormir
Seu gosto ficou no meu travesseiro
E um sentimento profundo de desespero
Me fez lembrar do seu amor
que eu não tive
Sua boca me maltrata com palavras
E me acaricia o seu beijo
Quero sua malícia, sua pureza
sua luxúria, sua beleza
Quero sua alma nua
Seus olhos como duas esmeraldas brilham
Iluminam com luz negra o meu peito
É uma luz que eu não consigo apagar da lembrança
E o meu corpo lampeja de desejo
Me despeço agora da minha sanidade
Tentando lembrar dos momentos doces perdidos
Assim como as rosas, o amor cheira bem
Mas esconde espinhos que ferem
São Paulo, set/2001
E agora não consigo mais dormir
Seu gosto ficou no meu travesseiro
E um sentimento profundo de desespero
Me fez lembrar do seu amor
que eu não tive
Sua boca me maltrata com palavras
E me acaricia o seu beijo
Quero sua malícia, sua pureza
sua luxúria, sua beleza
Quero sua alma nua
Seus olhos como duas esmeraldas brilham
Iluminam com luz negra o meu peito
É uma luz que eu não consigo apagar da lembrança
E o meu corpo lampeja de desejo
Me despeço agora da minha sanidade
Tentando lembrar dos momentos doces perdidos
Assim como as rosas, o amor cheira bem
Mas esconde espinhos que ferem
São Paulo, set/2001
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